segunda-feira, 21 de maio de 2007

A Dependência


A pessoa ao ingerir álcool, a substância química do álcool, o etanol vai modificar as reacções químicas que ocorrem nos neurónios cerebrais, ou seja, a função principal dos neurónios e a transmissão dos impulsos nervosos através de neurotransmissores – substância química que envia sinais de um neurónio para outro; que se encontram nas ramificações e nas dendrites dos neurónios.

O etanol ingerido vai ser transportado em conjunto com o influxo nervoso para as ramificações, os neurotransmissores permitem a passagem do influxo nervoso e do etanol, para os neurotransmissores que se encontram nas dendrites do outro neurónio. O etanol passou porque conseguiu modificar essas reacções químicas, e como conseguiu suprimir essas reacções, vai ocupar o lugar dos mensageiros químicos nos neurotransmissores que se encontram nas dendrites, ficando os mensageiros químicos sem lugar, e como não o têm ficam a sobrevoar a zona da sinapse.
Os impulsos nervosos que circulam nos nervos transportam o etanol para todas as partes do corpo, e vai destruindo algumas células dos órgãos.

Este processo leva o desejo da pessoa desejar sempre álcool (dependência)

A dependência acontece quando o cérebro fica tão acostumado à presença do álcool que não consegue mais funcionar normalmente sem ele.
O corpo deseja álcool para manter o equilíbrio químico.

Quando a pessoa não ingere álcool, a química do seu cérebro fica completamente desestabilizada e começam a se desenvolver os sintomas de abstinência, como ansiedade, tremores e até convulsões.
Além de causar alterações na química cerebral, o abuso de álcool pode levar à destruição celular, modificando a própria estrutura do cérebro.
….” Embora a abstinência possibilite a recuperação parcial, alguns desses danos parecem ser irreversíveis, o que afecta ainda mais a memoria e outras funções cognitivas……”

Sem comentários: